Outubro começou positivo para os futuros do milho ao redor do globo, e vemos uma valorização de +2,52% para o contrato dezembro na Bolsa de Chicago e de +1,84% para o contrato novembro na Bolsa Brasileira.
O suporte veio dos dados do USDA na última sexta-feira (29) para os estoques trimestrais nos EUA, onde o departamento apontou o uso maior do milho, deixando assim os estoques norte-americanos com um volume menor do que o esperado pelo mercado.
Auxiliando às cotações, segundo os dados da Secex, o Brasil exportou um volume de 8,757 milhões de toneladas em setembro, cerca de +36,36% a mais que nesse mesmo período de 2022! O ritmo dos embarques foi um importante suporte para as cotações do cereal na Bolsa Brasileira.
Nesta segunda-feira (02), o USDA forneceu outras atualizações. A colheita do milho nos EUA avançou para 23% da área total até o dia 01 de outubro, um avanço semanal de 8 pontos percentuais e que deixa os trabalhos desse ano 4 pontos percentuais a frente dos realizados no ano anterior.
Para as condições das lavouras, o departamento não apontou nenhuma alteração, as quais permanecem 53% entre boas/excelentes, 29% regulares e 18% entre ruins/péssimas.
Quanto às inspeções semanais para exportação naquele país, na semana encerrada no dia 28 de setembro foram inspecionadas 625,870 mil toneladas de milho, abaixo da semana anterior e das 683,612 mil toneladas inspecionadas em igual período de 2022.
Ainda no mercado externo, o Ministério da Agricultura ucraniano informou que as exportações dos grãos naquele país recuaram para 6,68 milhões de toneladas até o momento nesta temporada 2023/24, sendo que nesse mesmo período de 2022 os números eram de 8,99 milhões de toneladas.
Deste montante, o volume exportado de milho foi de 2,7 milhões de toneladas.