Após encerrar a primeira sessão do ano em queda, os futuros do milho voltaram a subir nesta quarta-feira (03) lá na Bolsa de Chicago. O contrato março teve uma variação de +0,35% e o maio de +2,35%.
O movimento altista do cereal foi apoiado principalmente na alta do petróleo, uma vez que desse modo o etanol acaba tornando-se uma opção mais barata como combustível e incentiva a demanda.
Apesar disso, a valorização segue tímida, com os volumes da exportação nos EUA puxando as cotações para baixo.
Em recente atualização do USDA, vemos que as inspeções semanais para exportação de grãos norte-americano na semana encerrada em 28 de dezembro vieram abaixo do esperado, um volume de apenas 569,735 mil toneladas, enquanto na semana anterior havia sido 1,227 milhão e em igual período do ano anterior 683,042 mil toneladas.
Falando agora do Brasil, temos atualizações vindas da Conab.
Em seu acompanhamento semanal de lavouras, a Conab informou que o plantio do milho primeira safra 2023/24 avançou para 80,4% da área total, estando agora 7 pontos percentuais em atraso quando comparamos com os trabalhos na temporada anterior.
Ainda restam 1% em Minas Gerais, 10% no Rio Grande do Sul, 20% em Goiás, 24% na Bahia, 70% no Maranhão e 80% no Piauí.
A colheita do milho verão já teve inicio no país, começando pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Na quarta-feira (03) vimos valorização da saca do milho em diversas praças de negociação, reflexo da oferta mais restrita por parte dos produtores e dúvidas quanto à produção do milho safrinha.