Os futuros do milho abrem a manhã desta quinta-feira (07) operando no campo positivo para os principais contratos de negociação na Bolsa de Chicago, com o mercado aguardando os dados do relatório de Oferta & Demanda pelo USDA na tarde de amanhã (08).
As vendas semanais para exportação do milho nos EUA entre os dias 24 e 30 de novembro, somaram 1,288 milhão de toneladas para 2023/24, uma queda de 33% ante ao volume da semana anterior.
Na sessão de quarta-feira (06), porém, as cotações encerraram no campo negativo, com o cereal pressionado principalmente pela forte queda da soja e ausência de novos fundamentos, com o mercado ainda apostando em uma safra abundante de milho.
Ontem (06) o contrato março encerrou com uma variação diária de -1,26% e o maio de -1,27%.
No Brasil, o movimento na B3 acabou encerrando também no campo negativo, com o vencimento março variando -0,94% e o maio -1,51%.
Apesar disso, os preços do milho no mercado físico brasileiro seguem com leves altas, uma vez que a demanda interna e externa pelo produto está aquecida. Segundo estimativas da Anec, as exportações brasileiras do cereal em dezembro devem girar em torno de 6,9 milhões de toneladas.
Em Chapecó/SC a saca de milho variou no dia +1,7%, em Campo Mourão/PR +2,1% e em Primavera de Leste/MT +2,4%.
Encerrando, a Conab divulgou o seu levantamento de safra 2023/24, reduzindo a produção nacional de milho para 118,528 milhões de toneldas. Tal noticia já deverá atuar como suporte aos preços nesta quinta-feira (07).
