Iniciamos a semana com atualização da Balança Comercial parcial do mês no Brasil. Segundo os dados da Secex, até a 2° semana de março foram exportadas 48,541 mil toneladas de café não torrado, o que representa apenas 24% do total exportado em março de 2022.
Esses números preocupam quando falamos de oferta mundial do grão. Após a Colômbia anunciar queda de 6% nas exportações do país em fevereiro, e o Brasil uma queda 41% no mês pela Balança Comercial, o mercado se atenta para o importante suporte que temos a frente.
Após encerrar a sessão de sexta-feira (10) variando +4,11%, os futuros do café arábica seguem atuando no campo positivo na Bolsa de Nova York, e o contrato março encerra a segunda-feira (13) subindo +0,52%.
Além da Balança Comercial no Brasil, a Federação Nacional dos Cafeicultores informou neste dia 13 que a produção de café na Colômbia deve cair -4,8% devido ao excesso de chuvas no país. É importante lembrar que a Colômbia é um importante player do mercado, sendo o segundo maior produtor de café arábica.
Quanto as negociações da saca de café no mercado físico do Brasil, estas seguem lentas, uma vez que o cafeicultor alega estar negociando seu grão apenas em momentos de necessidade, e temos um mercado comprador mais cauteloso na espera de novos números para a produção de café no país.
Após algumas quedas, os preços da saca voltam a subir, e a média em Minas Gerais varia +1,3% nesta segunda-feira (14), com a saca sendo negociada a R$1.093,50. No estado do Paraná, a variação diária foi de +2,4% levando a saca para R$1.082,50, mas ainda com uma variação semanal negativa de -1,4%.