MINUTO DA SOJA: previsões de chuvas na Argentina pressionam os preços

Estudos meteorológicos apontaram chuvas bem distribuídas para as regiões que passaram por forte estiagem, em especial na Argentina.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 19/01/2023 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Nesta última sessão de quarta-feira (18), acompanhamos os futuros da oleaginosa operarem com grande volatilidade na Bolsa de Chicago, encerrando o dia com o contrato março no vermelho, leve desvalorização de -0,99%.

O mercado está muito atento a safra de soja na América do Sul, responsável pela maior parte da oferta global do grão, que vem apresentando problemas nas lavouras devido as condições climáticas adversas.

O La Niña realmente acarretou forte seca, principalmente ao Sul do Brasil e na Argentina. Dessa forma, mesmo com as estimativas do USDA a respeito de uma oferta abundante nesses países, a incerteza ainda assombrava e dava suporte aos preços. Porém, nessa semana estudos meteorológicos apontaram chuvas bem distribuídas para as regiões que passaram por forte estiagem, em especial na Argentina.

No mapa abaixo, apresentado pelo Serviço Meteorológico Nacional da Argentina, podemos observar como deve ser distribuída as chuvas pelo país entre os dias 19 e 25 de janeiro.

Fonte: SMN

Após a notícia, o mercado voltou a precificar oferta abundante na América do Sul e os futuros da oleaginosa voltam a operar em queda nas principais bolsas ao redor do globo. Na bolsa Brasileira, o vencimento março recuou quase -1%.

Nos EUA, o USDA atualizou as inspeções semanais para exportação de grãos, onde a soja acumulou um volume inspecionado de 2,075 milhões de toneladas, acima dos 1,868 milhão do mesmo período do ano anterior.

No Brasil a Epagri atualizou o seu Boletim Agropecuário, trazendo um prognóstico para a produção de soja 2022/23 na Santa Catarina de 2,61 milhões de toneladas, o que representaria um aumento de 28,8% ante a safra anterior. O plantio no estado já bateu 99% do total, onde 89% das lavouras se encontram na fase vegetativa. Quanto as condições no campo, 92,5% estão em boas condições, 7,4% médias e 0,1% ruins.

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