A semana iniciou com atualização da Balança Comercial preliminar do mês no Brasil. Segundo os dados da Secex, até a 3° semana de abril foram exportadas 10,431 milhões de toneladas de soja, um volume que quase atinge o exportado em todo esse mês em 2022, que seria de 11,472 milhões de toneladas!
Apesar da proximidade com valores anteriores, a Anec reduziu suas estimativas para a exportação no mês, que foram de 15,15 milhões para 14,7 milhões de toneladas. Para o farelo de soja o volume foi estimado em 1,9 milhão de toneladas.
No mercado externo, atualizações do USDA. As inspeções semanais para exportação nos Estados Unidos foram de 374,960 mil toneladas de soja, bem abaixo das 607 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Quanto ao avanço do plantio, até o dia 23 de abril os trabalhos chegaram a 9% do total, um avanço de 5 pontos percentuais ante a semana anterior e 5 pontos percentuais a frente da média de 4 anos. Em igual período do ano anterior o plantio chegava a 3%.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da oleaginosa operam no campo negativo pressionados pela fraca demanda chinesa e baixas exportações norte-americanas, assim como no rápido avanço do plantio.
O contrato maio encerrou a sessão de segunda-feira (24) variando -1,23% e continuou o seu movimento na manhã de terça-feira (25).
Apesar da pressão, as cotações ainda têm suporte na Argentina, onde as condições climáticas voltam a piorar e o país deverá anunciar um novo corte na produção de soja, afetando assim a oferta mundial do grão.
