MINUTO DA SOJA: palavra volatilidade define a soja neste momento

As previsões são de aumento nas precipitações para a região Central, Norte e Oeste, arrefecendo as tensões do mercado quanto às expectativas na quebra de safra brasileira.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 05/12/2023 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Ao contrário do milho, a soja não está nada estável.

Os futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago abriram o mês de dezembro sofrendo com forte volatilidade. Na sessão de segunda-feira (04), o contrato janeiro variou -1,42%, pressionado pincipalmente por chuvas relatadas em importante regiões produtoras do Brasil.

Além disso, as inspeções semanais para exportação não foram nada boas. Segundo atualização do USDA, na semana encerrada no dia 30 de novembro foram inspecionadas apenas 1,108 milhão de toneladas, não vindo apenas abaixo da semana anterior, mas também 46,7% abaixo do volume inspecionado em igual período do ano anterior.

Aumentando a volatilidade a atuando como leve suporte, na segunda-feira (04) ocorreu uma venda de 183 mil toneladas de soja safra 2023/24, com destino às Filipinas.

No Brasil estamos acompanhando muitos produtores relatando chuvas mais ao Norte do país. Conforme observado no mapa abaixo, as previsões são de aumento nas precipitações para a região Central, Norte e Oeste, arrefecendo as tensões do mercado quanto às expectativas na quebra de safra brasileira.

Apesar disso, os preços no país têm suporte na demanda aquecida pelo grão.

Em atualização da Balança Comercial, foram exportadas 5,196 milhões de toneladas de soja em novembro, número que representa uma alta de incríveis 105,8% ante ao volume exportado neste mesmo mês do ano anterior!

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