Iniciando pelo mercado externo, o USDA reduziu em 2 pontos percentuais as condições de lavouras da soja norte-americana, as quais agora se encontram 50% em condições boas/excelentes, 32% regulares e 18% ruins/péssimas.
Em mesmo relatório, vemos que até o dia 24 de setembro a colheita da nova safra da oleaginosa atingiu 12% da área total, um avanço semanal de 8 pontos percentuais. Em igual período do ano anterior os trabalhos alcançavam apenas 7% da área total.
Quanto as inspeções semanais para exportação encerradas na semana do dia 21, o volume para a soja foi de 481,638 mil toneladas, acima da semana anterior e bem acima das inspeções realizadas em igual período do ano anterior, as quais somavam 291,510 mil toneladas.
A queda nas condições de lavouras e o bom número das inspeções semanais, está atuando como suporte para os futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago, mesmo com a pressão vinda do avança da colheita norte-americana e menor demanda chinesa.
Na segunda-feira (25), o contrato novembro variou +0,11%, e seguiu na manhã dessa terça-feira (26) com estabilidade para os principais contratos.
No Brasil, contamos com a atualização da Balança Comercial, onde a Secex informa que até a 4° semana de setembro foram exportadas 4,819 milhões de toneladas de soja, já superando o volume total exportado nesse mesmo mês de 2022 em +20,4%.
Até o último dia 21, o plantio da soja safra 2023/24 no Brasil havia alcançado 1,9% da área estimada.