O mês de junho começou negativo para a soja ao redor do globo. Aqui no Brasil, além dos futuros na B3 acompanharem as quedas da bolsa de Chicago, os preços no mercado físico também recuaram.
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No estado do Paraná, a média da saca de 60 kg variou -0,7% nesta segunda-feira (03), levando os preços para R$ 120,93.
Para o Mato Grosso, a queda foi ainda mais significativa, com a média do estado variado -1,7%, e a soja sendo negociada a R$ 116,12.
Aproveitando que falamos do MT, a nova safra de soja 2024/25 será plantada a partir de setembro, e o IMEA estima uma produção de 43,7 milhões de toneladas.
Indo agora para o mercado externo, como já dito, tivemos os futuros da oleaginosa recuando na bolsa de Chicago, com o contrato julho variando -1,71%, e o agosto -1,75%.
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A melhora nas condições climáticas dos EUA, assim como o avanço do plantio são um dos principais fatores para a queda do grão, isso ainda somado a forte derrocada do óleo de soja na sessão.
Até o dia 02 de junho, o plantio da soja havia alcançado 78% da área total, um avanço semanal de 10 pontos percentuais, que deixou os trabalhos acima da média dos últimos 5 anos, de 73%.
Lembrando que em igual período do ano anterior, o plantio já alcançava 89% das áreas previstas.
Impedindo maiores recuos, tivemos a atualização das inspeções semanais para exportação de grãos no país, que para a soja, na semana encerrada no dia 30 de maio, totalizou 348,644 mil toneladas, acima da semana anterior, e das 222,305 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
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