MINUTO DA SOJA: fenômeno do El Niño levanta preocupações para os produtores brasileiros

Para o Norte e Nordeste, é esperado a redução nas precipitações, e para o Centro-Oeste a previsão é de irregularidade nas chuvas, fazendo-se necessário maior atenção por parte dos produtores.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 03/08/2023 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Vamos iniciar essa quinta-feira (03) falando sobre o mercado externo! Nos EUA, o USDA atualizou os dados das vendas semanais para exportação de grãos. Segundo o Departamento, entre os dias 21 e 27 de julho foram vendidas 90,600 mil toneladas de soja safra 2022/23, 54% a menos que na semana anterior. Os principais destinos foram a Holanda, México, Indonésia, Espanha e China.

Quanto ao volume da safra 2023/24, esse foi de 2,630 milhões de toneladas, destinadas para a China, México, Indonésia, Taiwan e destinos desconhecidos.

Nessa quinta-feira (03) o USDA também anunciou uma nova venda de soja, um volume de 134 mil toneladas da safra 23/24 para a China.

Quanto aos futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago, o contrato agosto encerrou a sessão de quarta-feira (02) com uma variação diária de -3,83%, indo na carona dos cereais e pressionado também pelas condições climáticas favoráveis para os próximos dias na região Centro-Oeste dos EUA.

Descendo para o Brasil, temos uma nova preocupação em torno do clima. Segundo estudos meteorológicos, o fenômeno do El Niño pode afetar o desenvolvimento da safra de soja no país, especialmente na região Centro-Oeste.

Para o Norte e Nordeste, é esperado a redução nas precipitações, e para o Centro-Oeste a previsão é de irregularidade nas chuvas, fazendo-se necessário maior atenção por parte dos produtores quando falamos de momento ideal para o plantio e uso de técnicas adequadas, a fim de mitigar os possíveis efeitos desse fenômeno.

No mercado físico, os preços da saca da soja atuaram no campo misto nessa quarta-feira (02), com variações positivas de +1,5% e +0,1% para os estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso sucessivamente, e de -1,4% e -0,1% para os estados de São Paulo e Paraná.

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