Ao contrário do milho, a semana começou bem positiva para os futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago.
Na segunda-feira (11) o contrato março variou +2,28%, apoiado levemente pelo seu derivado, o farelo de soja, após o mercado perceber que o atual presidente da Argentina não irá atuar fortemente na desvalorização do câmbio.
Apesar disso, o principal responsável pelo movimento das cotações segue sendo o clima no Brasil, onde mapas meteorológicos voltaram a estimar dias quentes e com pouca precipitação para as próximas semanas.
Ainda no mercado externo, o USDA atualizou as inspeções semanais encerradas na semana do dia 07 de dezembro, informando que o volume de soja norte-americana inspecionados foi de apenas 984,410 mil toneladas, bem abaixo da semana anterior e das 1,878 milhões de toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Voltando a falar do Brasil, além do clima temos também a atualização da Balança Comercial preliminar do mês.
Segundo dados da Secex, até a 2° semana de dezembro foram exportadas 1,192 milhão de toneladas de soja, representando 61,62% do volume total exportado em todo o mês de dezembro em 2022.
Durante esses 6 primeiros dias úteis do mês, a média diária de embarques foi de 198,828 mil toneladas.