No mercado externo, contamos com atualizações vindas da Argentina. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a colheita da soja no país chegou a 78,2% do total da área apta, representando assim um avanço de 9 pontos percentuais ante a semana anterior. Apesar disso, os trabalhos no campo estão 11,7 pontos percentuais atrasados quando comparamos com o ano anterior.
O relatório semanal também apontou que a produção segue estimada em 21 milhões de toneladas, com um rendimento médio nacional de 1.500 kg/ha. Cerca de 5% da safra foi dada como condição boa ou excelente, 39% com condições normais e 56% ruim ou regular.
Indo para o hemisfério norte, o USDA atualizou as vendas semanais para exportação nos EUA. Entre os dias 12 e 18 de maio foram vendidas 115 mil toneladas de soja, bem acima da semana anterior, porém ainda 26% abaixo da média de 4 semanas. As vendas foram para a Alemanha, Japão, China, Indonésia e Malásia.
A demanda ainda permanece tímida e pressiona as cotações da oleaginosa em Chicago. No momento, as vendas norte-americanas estão abaixo das vendas brasileiras.
Apesar disso, um leve suporte vem do clima nos EUA. Segundo o NOAA, os estudos apontam chuvas abaixo da média e temperaturas mais altas para a semana, o que poderia impactar negativamente no desenvolvimento das lavouras no país.
Os futuros da oleaginosa aperam a manhã de quinta-feira (25) no campo negativo, após o contrato julho encerrar a quarta-feira (24) variando +0,15%.
No Brasil, informação quentinha no Mato Grosso do Sul. O estado atingiu a marca histórica de 15 milhões de toneladas de soja na safra 2022/23, resultado do aumento em 6% da área plantada e maior produtividade por hectare.