MINUTO DA SOJA: aumento nos casos de COVID na China preocupam o lado da demanda

Apesar da forte preocupação com a oferta na América do Sul, a China e o FED não estão dando vez para maiores altas.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 15/12/2022 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Os futuros da oleaginosa estão andando na corda bamba nesta semana. Apesar da forte preocupação com a oferta na América do Sul, a China e o FED não estão dando vez para maiores altas.

O aumento no número dos casos de COVID no gigante asiático não é o único ponto negativo. Nesta semana eles atualizaram que as vendas no varejo caíram 5,9%! Um número muito alto após todo o relaxamento nas medidas de zero covid. Além disso, apesar do FED anunciar uma alta de 50 pontos base, que já era esperado pelo mercado, ele confirmou uma taxa terminal mais alta para 2023, mais uma vez surpreendendo a todos.

Para o Brasil, a Deral informou que o Paraná está com as lavouras de soja apresentando boas condições para esse final de ano, sendo esperado alta produtividade no estado e um volume colhido de 20,8 milhões de toneladas. As lavouras estão 90% em condições boas/excelentes, 9% em condições médias e apenas 1% ruins.

Apesar das previsões indicares menor volume de chuvas para os próximos dias, o estado mais afetado pode ser o Rio Grande do Sul, que já está com chuvas abaixo da média. Segundo a Conab, é estimado que a produção gaúcha para a oleaginoso alcance 22 milhões de toneladas, fazendo do estado um importante player para atingir a safra recorde de 153,48 milhões de toneladas.

Na Argentina, o Ministério da Agricultura, informou que os produtores venderam 812,1 mil toneladas de soja nos primeiros 7 dias de dezembro, volume impulsionado pelo ‘soy dollar’ na região. Até a última quarta-feira (07), a safra 2021/22 já estava 76% comercializada. Mas, o que assombra o vizinho argentino ainda é a forte seca, que é prevista para persistir nos próximos dias.

Nos Estados Unidos, o USDA atualizou as vendas para exportação entre os dias 02 e 08 de dezembro, que somaram 2,943 milhões de toneladas de soja, tendo como principal comprador a China, com 1,252 milhões de toneladas compradas.

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