Após vários cortes na produção de soja, a Argentina se tornou o segundo principal destino da soja vinda do Brasil.
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Todos sabemos que o país argentino sofreu cortes severos devido às condições climáticas adversas na região, onde a produção da oleaginosa recuou 43% ante a estimativa inicial, devendo somar apenas 25 milhões de toneladas.
Entretanto, também sabemos que o país é o maior produtor e exportador mundial de óleo e farelo de soja, contando com toda a infraestrutura necessário quando se trata de esmagamento e indústria. Com isso, acompanhamos a Argentina aumentando gradativamente a sua importação da soja em grão, especialmente da soja brasileira.
As exportações brasileiras para a Argentina já acumularam nesse ano 1,92 milhão de toneladas, sendo 978,5 mil toneladas somente no último mês de maio. Diante disso, é esperado que as exportações para o vizinho argentino até o final de 2023 fiquem entre 2 e 3 milhões de toneladas. Quem diria não é mesmo?
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Indo para o hemisfério norte do globo, os futuros da oleaginosa encerram a sessão de quarta-feira (21) com o contrato julho variando +2,53% na Bolsa de Chicago, apoiados principalmente pelas condições climáticas de seca naquela região e redução nas boas condições de lavoura norte-americana.
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Relembrando que, segundo o USDA, 68% das lavouras de soja se encontram em condições boas/excelentes, 26% regulares e 6% em condições ruins/péssimas.
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