Iniciando pelo Brasil, a Anec atualizou suas estimativas para as exportações dos grãos no país. Segundo a Associação, a nova projeção é de que o volume de soja gire entre 7 milhões e 8,557 milhões de toneladas, uma leve redução de 239 mil toneladas ante as estimativas da semana anterior.
As estimativas para a exportação de farelo de soja também foram reduzidas, saindo de 2,204 milhões para 2,051 milhões de toneladas. Na semana entre 8 e 12 de agosto foram embarcadas 356,8 mil toneladas de farelo, e para a semana entre 13 e 19 o volume deve ser de 657,500 mil toneladas.
No mercado físico, os preços da saca da soja atuam em direções distintas pelo território nacional, e vemos por exemplo valorização de +1,6% para a média da saca em Santa Catarina, e queda de -0,4% para a média no estado do Paraná.
Indo para o mercado externo, vemos os futuros da oleaginosa encerrando a sessão da última quarta-feira (16) no campo positivo, com uma variação de +0,86% para o contrato setembro e +1,39% para o novembro na Bolsa de Chicago.
O movimento foi apoiado pela rodada de vendas técnicas após previsões meteorológicas apontarem novamente clima quente e seco para o Meio-Oeste dos EUA, assim como na alta do óleo de soja após a NOPA relatar queda nos estoques norte-americanos.
Vale lembrar que o dólar mais fraco também atuou como suporte para a valorização dos grãos em Chicago, seguindo a tendência de que dólar e commodities agrícolas são inversamente proporcionais.