
Economia para o produtor e benefícios socioambientais. Esse é o resultado gerado pelo projeto Plante Seu Futuro, iniciativa do governo do Paraná, que busca conscientizar os produtores paranaenses sobre o uso racional de agrotóxicos nas lavouras.
A data emblemática do Dia Mundial do Meio Ambiente é lembrada, sobretudo, por ser uma oportunidade de refletir diversos temas de valorização e preservação dos recursos naturais.
Este ano, o tema escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU), é “Poluição do Ar”, uma questão crítica tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana. Representantes da Onu, no Brasil e no mundo, comentam os índices de morte desta forma de poluição, que já é chamada de ‘o novo tabaco’.
De acordo com relatórios, Nove em cada dez pessoas em todo o mundo respiram ar poluído. As emissões nocivas são responsáveis por uma em cada nove mortes em nível global e por 7 milhões de mortes prematuras por ano.
Manejo adequado
O chamado para mais investimentos em tecnologias verdes e mudanças de hábito no que se refere ao manejo de defensivos agrícolas na lavoura, interfere diretamente não apenas na produtividade, mas também no meio ambiente.
Segundo especialistas, quando ocorre o uso correto de defensivos, e isto inclui o manejo de equipamentos e o descarte de embalagens, o impacto em uma mesma área pode ser reduzido em até 70%.
É o que esperam os pesquisadores, técnicos e agrônomos da Emater e Embrapa, responsáveis pelo programa “Plante o seu Futuro”, que adota o Manejo Integrado de Pragas para reduzir o uso de agroquímicos nas lavouras do Paraná. O programa ficou conhecido em âmbito nacional e internacional, e já repetiu consecutivas vezes uma economia aproximada de 50% no uso de inseticidas.
Segundo o engenheiro agrônomo da Emater, Maghnom Henrique Melo, as ações do programa levam em consideração as peculiaridades regionais e locais, com o objetivo de difundir conhecimentos e tecnologias de boas práticas agrícolas já validadas, que proporcionem incremento da rentabilidade com preservação ambiental.
Melo acompanha a técnica do MIP, e de acordo com ele os resultados são incontestáveis: “A gente não acaba com o inseto. A gente ensina o produtor a conviver com ele, mantendo a população baixa e o dano causado pela praga bem longe de ser significativo para a lavoura”, explica.
Uma mudança de hábitos na aplicação correta de inseticidas, por exemplo, pode salvar, literalmente, a lavoura (meio ambiente) e também a própria vida do agricultor, uma vez que, ficar exposto ao produto, sem equipamento de segurança, pode trazer danos irreversíveis à saúde.
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